Volta traz craques internacionais e mostra Algarve ao Mundo

A 43.ª edição da Volta ao Algarve, a disputar entre 15 e 19 de fevereiro, traz ao sul do país alguns dos melhores ciclistas do pelotão internacional, atraindo as atenções sobre um evento que terá transmissão televisiva em direto para 68 milhões de lares, distribuídos por 55 países. Em Portugal a corrida poderá ser vista no Eurosport e na TVI24.

A televisão vai transmitir a última hora de cada etapa, diariamente entre as 16h00 e as 17h00. O direto será possível graças ao investimento da Região de Turismo do Algarve e da Associação Turismo do Algarve, em parceria com o Turismo de Portugal, que encaram a Volta ao Algarve, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, como um extraordinário meio de promoção internacional da região. O apoio dos municípios que recebem as partidas e chegadas foi também importante para que se desse este passo decisivo para o crescimento da Volta ao Algarve.

O ciclismo é, pela sua natureza, um dos instrumentos mais poderosos para divulgar as regiões e as paisagens atravessadas pelos ciclistas. O interesse do público será maior se a qualidade do produto desportivo for elevada. É isso que acontece com a 43.ª Volta ao Algarve, uma corrida equilibrada em termos de percurso – duas etapas para sprinters, duas chegadas em alto e um contrarrelógio individual -, algo fundamental para atrair grandes equipas e ciclistas de eleição, o que acontece, novamente, em 2017.

A corrida será disputada por 25 equipas e 200 corredores, oriundos de 27 países distintos. Das 18 equipas WorldTour existentes no Mundo inteiro, 12 estarão na Volta ao Algarve. O pelotão conta 22 corredores do top 100 internacional, com o campeão do mundo de contrarrelógio, Tony Martin (Team Katusha Alpecin), e com o campeão europeu da mesma disciplina, Jonathan Castroviejo (Movistar).

Além dos detentores dos títulos mundial e continental, a Volta ao Algarve recebe outros especialistas na luta contra o tempo, entre os quais seis campeões nacionais de contrarrelógio: o português Nelson Oliveira (Movistar), o norueguês Edvald Boasson Hagen (Team Dimension Data), o lituano Ignatas Konovalovas (FDJ), o esloveno Primoz Roglic (Team Lotto NL-Jumbo), o russo Sergei Chernetskii (Astana) e o estadunidense Taylor Phinney (Cannondale Drapac).

Mas nem só de contrarrelogistas se faz o pelotão da Volta ao Algarve, que terá na linha de partida um poderoso conjunto de velocistas, homens capazes de vencerem etapas ao sprint em qualquer uma das melhores corridas do mundo. É o caso de André Greipel (Lotto Soudal), Arnaud Démare (FDJ), Dylan Groenewegen (Team Lotto NL-Jumbo), Edvald Boasson Hagen (Team Dimension Data), Fernando Gaviria (Quick-Step Floors), Giacomo Nizzolo, Jasper Stuyven, John Degenkolb (Trek-Segafredo) e Nacer Bouhanni (Cofidis), citando apenas alguns dos mais velozes membros da lista preliminar de inscritos.

A luta pela camisola amarela deverá envolver, entre outros, Andrey Amador (Movistar), Daniel Martin (Quick-Step Floors), Luis León Sánchez (Astana), Michal Kwiatkowski (Team Sky), Primoz Roglic (Team Lotto NL-Jumbo), Stephen Cummings (Team Dimension Data), Taylor Phinney (Cannondale Drapac), Tony Gallopin (Lotto Soudal) e Tony Martin (Team Katusha Alpecin).

Outro dos aliciantes da Volta ao Algarve é a oportunidade que dá aos adeptos nacionais de ver ao vivo alguns dos emigrantes do ciclismo luso, muitos com aspirações aos primeiros lugares. Estão inscritos José Gonçalves e Tiago Machado (Team Katusha Alpecin), José Mendes (Bora-hansgrohe), Nelson Oliveira e Nuno Bico (Movistar), Rafael Reis (Caja Rural-Seguros RGA), Ricardo Vilela (Manzan Postobón) e Rúben Guerreiro (Trek-Segafredo).

As equipas portuguesas têm na Volta ao Algarve o segundo ponto de grande mediatismo do ano, esperando-se que o aproveitem para procurar surpreender os blocos forasteiros, dando alegrias aos seguidores locais. No ano passado, foi Amaro Antunes quem se destacou neste particular. De 15 a 19 de fevereiro veremos se o algarvio volta a evidenciar-se ou se tem rival no pelotão caseiro.

Classificações Oficiais
Geral Individual – Camisola Amarela Turismo do Algarve
Pontos – Camisola Vermelha Cofidis
Montanha – Camisola Azul Liberty Seguros
Juventude – Camisola Branca Sicasal

É com satisfação que a Federação Portuguesa de Ciclismo constata que as instituições que patrocinam as quatro camisolas oficiais da competição aliam a tradição à modernidade. A Camisola Amarela é apoiada pelo Turismo do Algarve, perfeita tradução do novo ciclismo, que, além de desporto, é uma atividade com forte impacto turístico, económico e social. A Camisola Vermelha é patrocinada pela Cofidis, uma marca de referência no ciclismo internacional. A Liberty Seguros, marca-âncora do ciclismo português na última década, patrocina a Camisola Azul. A Camisola Branca volta a atrair para o ciclismo profissional uma empresa com um passado de imensa dedicação à modalidade, a Sicasal.

43.ª Volta ao Algarve em números
5 etapas
772,8 quilómetros
25 equipas, 12 do WorldTour
200 corredores
27 países representados
22 ciclistas do top 100 mundial
1 campeão mundial de contrarrelógio
1 campeão europeu de contrarrelógio
11 campeões nacionais de fundo e contrarrelógio
2 antigos vencedores inscritos, Michal Kwiatkowski e Tony Martin

Equipas participantes
WorldTour: Astana (CAZ), Bora-hansgrohe (GER), Cannondale-Drapac (EUA), Dimension Data (RSA), FDJ (FRA), Katusha-Alpecin (SUI), Lotto NL-Jumbo (NED), Lotto Soudal (BEL), Movistar (ESP), Quick-Step Floors (BEL), Team Sky (GBR) e Trek-Segafredo (EUA).
Continental Profissonal: Caja Rural-Seguros RGA (ESP), Cofidis (FRA), Gazprom-RusVelo (RUS), Manzana Postobón (COL), Roompot-Nederlandse Loterij (NED) e Wanty-Groupe Gobert (BEL)
Continental: Efapel, LA-Metalusa BlackJack, Louletano-Hospital de Loulé, RP-Boavista, Sporting-Tavira e W52-FC Porto (POR), e Rally Cycling (EUA)

Etapas
15 de fevereiro – 1.ª Etapa: Albufeira – Lagos, 182,9 km
Uma etapa com previsível chegada ao sprint numa reta com todas as condições para um final de jornada empolgante.

16 de fevereiro – 2.ª Etapa: Lagoa – Fóia, 189,3 km
A primeira seleção de valores da corrida. A Fóia será subida por uma vertente mais longa e mais exigente do que no ano passado.

17 de fevereiro – 3.ª Etapa: Sagres – Sagres, 18 km (C/R)
Um percurso totalmente plano com distância suficiente para os especialistas ocuparem os lugares cimeiros, mas não tão longo que os trepadores fiquem de imediato arredados da luta pela classificação geral.

18 de fevereiro – 4.ª Etapa: Almodôvar – Tavira, 203,4 km
A segunda e última oportunidade para os sprinters, mais uma vez com uma reta da meta perfeitamente adequada para um final apoteótico.

19 de fevereiro – 5.ª Etapa: Loulé – Malhão, 179,2 km
O último dia vai ser decisivo, esperando-se, à semelhança do ano passado, que as decisões fiquem em suspenso até aos metros finais.