Depois das emoções fortes do Alto da Fóia, é dia para os velocistas mostrarem-se novamente naquela que será a etapa mais longa da 49ª edição da Volta ao Algarve. E Tavira tem sido palco de grandes sprints. A Avenida Zeca Afonso, em ligeira subida, traz outra dificuldade, obrigando a um esforço extra.
No ano passado, a cidade recebeu a decisão do contrarrelógio, mas em 2023 regressa o tradicional final. Sam Bennett, Dylan Groenewegen e os já retirados Marcel Kittel e André Greipel são sprinters de renome com vitórias em Tavira.
A partida da terceira etapa, esta sexta-feira, será em Faro (10h40), no Largo da Sé, com 203,1 quilómetros para enfrentar. A etapa pode ser para os sprinters, mas não significa que seja um percurso completamente plano. Portela de Corcha (63,4 quilómetros) e Cachopo (78,3) são as subidas do dia, ambas de terceira categoria. No entanto, os últimos quilómetros, esses sim, serão mais planos e feitos, normalmente, a grande velocidade. A meta volante está colocada em Vila Real de Santo António (178,5).
Esta tirada será importante para a luta pela Camisola Verde Crédito Agrícola, na posse de Alexander Kristoff (Uno-X), que é um dos candidatos a nova vitória, depois do triunfo em Lagos. Mas o norueguês já admitiu que poderá retribuir o favor ao companheiro que o lançou na primeira etapa, Søren Wærenskjold.
Porém, Fabio Jakobsen (Soudal Quick-Step) não gosta de passar despercebido na Volta ao Algarve e Jordi Meeus (BORA-hangrohe) – segundo em Lagos – vai à procura do primeiro triunfo do ano.
De salientar, que antes da partida, Kristoff irá receber o Prémio Prestígio da 49ª Volta ao Algarve.