Alto da Fóia, local de ilustres vencedores de etapa na Volta ao Algarve, importante para a geral… mas não necessariamente decisiva. A segunda etapa vai começar em Sagres (10h55) e com a subida na Serra de Monchique à espera de mais um bom espetáculo de ciclismo, num dia com 186,3 quilómetros pela frente.
Tadej Pogacar ali conquistou a sua primeira vitória numa equipa World Tour (UAE Team Emirates) em 2019, com Remco Evenepoel a vencer no ano seguinte. Ambos venceriam a geral. Porém, Ethan Hayter e David Gaudu não conseguiram segurar as lideranças conquistadas na Fóia, nas edições mais recentes.
A subida é de primeira categoria (7,7 quilómetros com 6,3% de pendente média), mas é antecedida por uma de segunda – Picota (aos 171,2 quilómetros) -, onde desde logo poderá ser feita uma seleção. Mais cedo, haverá a subida de Casais (80,3) e a de Alferce (112,3), ambas de terceira categoria. A meta volante estará em Monchique (123,6).
Entre os candidatos à vitória e a possivelmente vestir a Camisola Amarela Turismo do Algarve, estão dois portugueses: João Almeida (UAE Team Emirates) e Rui Costa (Intermarché-Circus-Wanty). Mas a 49ª edição da Volta ao Algarve está recheada de bons trepadores, como o vencedor do último Giro, Jai Hindley e o companheiro de equipa Sergio Higuita (BORA-hansgrohe), que triunfou no Malhão em 2022.
Thymen Arensman e Daniel Martínez (INEOS Grenadiers), Warren Barguil (Arkéa Samsic), Tobias Foss (Jumbo-Visma) e Bauke Mollema (Trek-Segafredo), são outros nomes a ter em conta.