Este ano o Alto do Malhão não irá consagrar o vencedor da 49ª Volta ao Algarve. No entanto, a importância da quarta etapa é extrema, quando ficará a faltar o contrarrelógio de Lagoa.
Os especialistas vão fazer tudo para se manter na luta pela geral, enquanto aqueles que são menos fortes no esforço individual terão de apostar este sábado em conquistar uma boa vantagem. Caso do Camisola Amarela Turismo do Algarve, Magnus Cort Nielsen (EF Education-EasyPost).
A quarta etapa vai começar em Albufeira (11h20) e é a mais curta em linha: 177,9 quilómetros. Mas poderá ser muito intensa. A dupla passagem no Malhão nunca desilude.
Será um dia com muito sobe e desce, com cinco subidas categorizadas. As duas no Malhão (153,9 quilómetros e meta) são de segunda categoria, com a da Picota (47,1), Vermelhos (111,1) e Alte (140,4) – todas de terceira – a serem importantes na luta pela classificação da montanha, mas também na preparação na luta pela geral. A subida do Malhão é curta (2,6 quilómetros), mas tem uma pendente média de 9,2%.
São Brás de Alportel receberá a única meta volante do dia, aos 70 quilómetros.
Quanto a vencedores no Malhão, estão os dois últimos: Sergio Higuita (BORA-hansgrohe) e Élie Gesbert (Arkéa Samsic). Junta-se ainda Michal Kwiatkowski (INEOS Grenadiers), que triunfou em 2018.