O sprint “desconhecido” de Faro

Depois das emoções fortes na Fóia, não há tempo para descansar! Esta sexta-feira é um dia de terreno mais plano, perfeito para os sprinters, mas não se esperam facilidades. Estamos perante a etapa mais longa da 48ª edição da Volta ao Algarve – 211,4 quilómetros – e uma chegada que não é conhecida pelo atual pelotão.

Desde 2008 que Faro não recebia uma chegada da corrida. Então foi um alemão o mais forte no sprint: Robert Förster (Gerolsteiner). Os últimos metros são em ligeira subida, pedindo sprinters possantes. Será a segunda vitória, depois de Lagos, para Fabio Jakobsen (Quick-Step Alpha Vinyl) e um passo importante para a conquista da Camisola Verde Crédito Agrícola (classificação dos pontos)?

É um tipo de etapa que exige constante atenção, principalmente se for imposto um ritmo rápido por parte das equipas mais interessadas em assegurar um final ao sprint, como não só a de Jakobsen, mas as outras duas belgas Intermaché-Wanty-Gobert Matériaux (tem Alexander Kristoff) e Alpecin-Fenix (Tim Merlier), a francesa Cofidis (Bryan Coquard) e a alemã Bora-Hansgrohe (Jordi Meeus).

Para início de tirada, Almodôvar recebe o pelotão (partida simbólica às 12h05). A visita à cidade alentejana ainda inclui a primeira de três de metas volantes, aos 26,1 quilómetros. Segue-se Alcoutim (100,3 quilómetros) e Restaurante Alpendre (157,5).

Para a Camisola Azul Lusíadas, na posse de David Gaudu (Groupama-FDJ, mas com João Matias (Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados) – que a vestirá por “empréstimo” e Ethan Hayter (INEOS Grenadiers) a apenas um ponto, haverá duas contagens de montanha, ambas de quarta categoria: Pisa Barro (148,7) e Bengado (186,1).

A Camisola Amarela Turismo do Algarve de David Gaudu estará novamente em teste a partir de sábado, tal como a Branca IPDJ de Remco Evenepoel, quando o longo contrarrelógio for para a estrada, antes das decisões finais no Malhão, no domingo.